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Para alguns, Economia e Finanças assustam um pouco, mais parecem grego, de grego mesmo só o nome do Blog. Este Blog pretende contribuir para a desmistificação de tão vasto e importante tema. Divirtam-se e continuem a conquistar o conhecimento.

Sucesso sempre.




sábado, 5 de junho de 2010

Ações brasileiras ficam mais acessíveis no exterior

Programa para que estrangeiros comprem papéis brasileiros em suas moedas locais deve começar a funcionar no 1º trimestre de 2011

Nelson Rocco, iG São Paulo 02/06/2010 17:56

Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa) assinou acordo com a empresa de origem norte-americana Chi-X Global para a criação do Brazil Easy Investing. O software, que deve começar a funcionar no início do ano que vem, fará a conversão das ordens de compra e venda de ações por parte de investidores estrangeiros em sua moeda local. Ele fará duas operações, referente ao mercado de ações e de câmbio, com um só comando.

A primeira versão do programa permitirá apenas a transmissão de ordens executadas em dólares, mas os bancos parceiros poderão escolher a moeda internacional que preferirem, afirma Marta Alves, diretora de produtos da BM&FBovespa. Por enquanto, assinaram a adesão ao produto os bancos Itaú Unibanco, HSBC Brasil, Citibank e Bradesco. Para o fechamento da operação de conversão de moeda é necessária a participação de um banco que opere carteiras de câmbio. O programa não altera as exigências legais para os investimentos de estrangeiros em Bolsa, previstas pela resolução nº 2689, do Banco Central, afirma Marta.

Segundo a Bolsa, o produto irá facilitar as operações de compra e venda de ações por parte de investidores estrangeiros, principalmente de varejo. Cícero Vieira Neto, diretor-executivo de operações e TI da Bolsa, lembra que investidores de grande porte podem vir a usar o sistema, mas ele é voltado para o varejo. “O modelo de fechamento de câmbio por telefone é eficiente para os grandes. Imagine 1 milhão de pequenos clientes ligando para o banco. Daí é que vem a demanda que estamos vendo.”

O programa deve começar a funcionar no primeiro trimestre do ano que vem. Para isso, as corretoras que operam na Bolsa terão de fazer acordos com instituições estrangeiras. Dessa forma, estas terão em suas telas a cotação das ações de empresas brasileiras já na moeda do país, sem contar taxas e emolumentos, além do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A Bolsa não revela o valor do investimento no programa. Os executivos afirmam que o sigilo faz parte do acordo com a Chi-X. A empresa é uma subsidiária da Instinet, que fornece programas de gestão de dados e tecnologia de negociação para diversas Bolsas de Valores no mundo.



sexta-feira, 4 de junho de 2010

Símbolo Economia





PRIMEIRO CONJUNTO


I - Folha de acanto: Posto que acoimada de ser planta exótica, lembra, entretanto, uma época de notável fulgor histórico - a arte helênica. A beleza de seu limbo conferiu-lhe o poder da imortalidade, através do censo estético de Calimico.

II - Globo: o Universo, o Mundo

Significado do primeiro conjunto: A administração universal. A Ciência da Administração, abrangendo a todo o mundo. A Ciência Universal.

SEGUNDO CONJUNTO

I - Cornucópia: Fortuna, Riqueza, Economia, Fartura, Abundância.II - Roda Dentada: A Indústria, estágio mais adiantado da civilização contemporânea.Significado do segundo conjunto: A indústria como geradora da riqueza. A Economia povos. A abundância decorrente do trabalho industrial. O processo indefinito da máquina como processo civilizador e propulsor do progresso.

Símbolo: cornucópia "1. MIT Vaso em forma de chifre, com frutas e flores que dele extravasam profusamente, antigo símbolo da fertilidade, riqueza, abundância, e que, hoje, simboliza a agricultura e o comércio; 2. P. EXT. qualquer fonte de riqueza" -

(Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa)

Fonte: Cofecon (http://www.cofecon.org.br/)

Fundamentos de Macroeconomia

Fundamentos de Macroeconomia.


Macro – Produto e Renda (parte A).


Macro – Produto e Renda (parte B).


Macro – Analise da Renda, Investimento, Consumo e Poupança.


Macro - Determinação da Renda.


Macro – Teoria do Multiplicador.


Macro – Renda e Política Fiscal.


Modelo IS.


Modelo LM – Incluindo Teoria da Moeda.


Modelo IS/LM.

Introdução à Economia e Microeconomia.

Introdução a Economia e Microeconomia.

(Galerinha, algumas abordagens estão diferentes de como foram ministradas em sala de aula. Diferentes, não erradas.)




Introdução à Economia.



Mercado e Governo.



Teoria da Demanda.



Teoria da Oferta e Equilíbrio.



Elasticidade.



Teoria do Consumidor.



Teoria da Firma – Produção no Curto Prazo.



Teoria da Firma – Produção no Longo Prazo.



Teoria da Firma – Custos de Produção no curto prazo.



Teoria da Firma – Custos de Produção no longo prazo.



Teoria da Firma – Rendimentos.



Grandes Sábios - Pessoas que aprendi a admirar

1.-) Conto de fadas para mulheres do séc. 21

Era uma vez um lindo rapaz que perguntou a uma linda moça:
- Você quer casar comigo?
Ela respondeu:
- NÃO

E o rapaz viveu feliz para sempre, foi viajar, conheceu muitas outras moças, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com os amigos sempre que estava com vontade e ninguém mandava nele. A moça ficou barriguda, o peito caiu, a bunda murchou, ficou sozinha
e pobre, pois não se constrói nada sem um HOMEM FIM!!! (Luís Fernando Veríssimo)

2.-) Conto de fadas do séc. 21

Era uma vez, numa terra muito distante, um lindo príncipe independente e cheio de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã. Então, a rã pulou para o seu colo e disse: - Lindo príncipe, eu já fui uma princesa muito bonita. Mas uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo numa bela princesa e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo. Criaríamos nossos filhos, a minha mãe poderia vir morar conosco e viveríamos felizes para sempre... E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de uma cerveja gelada, o príncipe sorria e pensava: - Nem fo...den...do! FIM!!! (Luís Fernando Veríssimo). Sábias palavras às do Veríssimo. rsrsrs.

Textos Diversos

Plano Collor completa 20 anos
Cibele Gandolpho
Do Diário do Grande ABC

Há 20 anos, um plano econômico tirou o sono da maioria dos brasileiros. Em cadeia nacional de rádio e televisão, o Brasil inteiro ouviu a então ministra da Fazenda, Zélia Cardoso de Mello, anunciar que o governo havia confiscado todas as poupanças. Era 16 de março de 1990, um dia após a posse do presidente eleito Fernando Collor de Mello. A medida deixou o País em desespero e se tornou o mais escandaloso plano da história da economia brasileira, com centenas de vítimas e um rombo nas finanças do governo.

Sob a promessa de estabilizar a inflação, que naquela época passava de 2.000% ao ano, o Plano Brasil Novo, conhecido como Plano Collor, deixou nas contas bancárias apenas saldos até 50 mil cruzados novos (cerca de R$ 4.150 atuais). O temor assolou o País e a população formou enormes filas nos caixas eletrônicos para tentar desesperadamente sacar e transferir recursos. Inútil, porque o governo decretou feriado bancário surpresa por três dias.

A promessa era devolver, após 18 meses, o valor corrigido pela inflação acrescido de cerca de 6% ao ano. Mas poucos conseguiram reaver o dinheiro integralmente. O presidente Collor sofreu impeachment dois anos depois, mas o plano e o seu 'sequestro'' ficaram marcados na memória dos brasileiros e nos tribunais.

Atualmente, tramitam 890 mil ações individuais e 1.030 coletivas, segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Caso a Justiça desse ganho a todos os poupadores, os bancos seriam obrigados a pagar R$ 50,5 bilhões, segundo levantamento do Ministério da Fazenda. Até hoje, só R$ 1,8 bilhão foi pago.

Para o professor Tharcisio Souza Santos, diretor do Faap-MBA (Fundação Armando Álvares Penteado), o Plano Collor foi "medíocre" do ponto de vista econômico e sem efeito no cenário político, já que o presidente não tinha apoio no Congresso Nacional. "Esse plano foi uma violência absoluta. O governo quis fazer algo como levar um doente em estado terminal da UTI para a sala de cirurgia, dar anestesia, esperar passar o efeito e não fazer a operação, ou seja, não surtiu efeito", compara. O professor explica que a ideia do "plano do desespero" era simples: "reduzir a quantidade de dinheiro girando na economia para que as pessoas não tivessem como comprar, controlando assim os preços e, consequentemente, freando inflação estrondosa. O 'sequestro'' só teria sentido se houvesse uma mudança estrutural, o que não ocorreu." Ele aponta que, se há algum ponto positivo no governo Collor, pode-se dizer que o início das privatizações foi um deles. "Na época, houve redução gradual de impostos de importação, fazendo com que os fabricantes nacionais barateassem seus custos para competir com produtos importados", conta Santos.

Em 16 de agosto de 1990, o Programa Nacional de Desestatização, que estava previsto no Plano Collor, foi regulamentado e a Usiminas foi a primeira estatal a ser privatizada, por meio de leilão em outubro de 1991. Depois mais 25 estatais foram privatizadas até o fim de 1993, quando Itamar Franco já estava na Presidência.

Segundo o cientista político José Mendes, além do confisco, o Plano Collor mudou a moeda em circulação: de Cruzado Novo para o Cruzeiro. "O plano ainda acabou com a correção diária das aplicações pelo overnight (troca de dinheiro por um dia para resgate no primeiro dia útil seguinte), que era visto como alimentador da inflação." Recessão - Em 1990, o PIB brasileiro retraiu 4,4%. "O Plano Collor desencadeou grave recessão e não conseguiu domar a inflação. Em setembro daquele ano, a taxa já beirava 20% novamente. "Para evitar a iminente recessão sem precedentes, em janeiro de 1991, o governo editou o Plano Collor II", explica Mendes.

A inflação entra em cena novamente com índice de 1.198% no acumulado do ano. Foi decretado o Plano Collor II em 31 de janeiro de 1991. "Ele tinha como objetivo controlar a ciranda financeira. Criou-se uma política de juros altos e desindexou a economia ao tentar mais um congelamento de preços e salários", destaca o cientista político. Plano Real - Três anos depois, nascia o Plano Real, do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso. "A medida se mostrou nos meses seguintes o plano de estabilização da economia mais eficaz da história do Brasil", aponta o professor da Faap.

A inflação, que chegou a bater 2.477% em dezembro de 1993, caiu para 26,46% no primeiro aniversário do Plano Real, em agosto de 1995, e foi caindo ano após ano. "O pacote, além de reduzir a hiperinflação, alterou novamente a moeda (para o real), ampliou o poder de compra da população e remodelou os setores econômicos nacionais, levando o País à estabilidade financeira e Fernando Henrique à Presidência da República no fim de 1994." Para ex-ministra, não havia outras opções.

A ex-ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Mello, uma das criadoras do Plano Collor, reconheceu os resultados negativos da iniciativa, mas disse que, à época, não havia alternativa para o País. "Houve muitos efeitos negativos e não quero, de maneira nenhuma, diminuir e renegar isso, mas tínhamos pouquíssimas opções à frente. Estávamos à beira da hiperinflação, com índice de 82% ao mês, e subindo a cada dia", relembrou.

O pacote de medidas foi oficialmente chamado de Plano Brasil Novo, mas se tornou fortemente associado à figura do ex-presidente Fernando Collor de Mello, hoje senador pelo PTB de Alagoas. Zélia diz que o projeto provocou mudanças que ela considera importantes, como a privatização e a abertura comercial. "Tínhamos uma economia fechada." Como ocorreu em outras ocasiões, Zélia contou que a inclusão da caderneta de poupança no confisco ocorreu pouco antes de a proposta ser anunciada. "Nossa intenção não era essa, mas, como os rumores eram muito grandes e havia migração de recursos de outras aplicações para a poupança, fomos obrigados a incluí-la." A ex-ministra da Fazenda justificou a decisão dizendo que foi baseada em muitos estudos e tomada em um momento em que a equipe econômica não tinha escolha. "A outra opção, que era deixar como estava, deixar a hiperinflação acontecer, seria muito pior." Figura mais proeminente na divulgação do plano, Zélia também atribui a decisão ao Congresso, que aprovou a medida provisória que o criou. "Essa medida foi negociada, discutida e aprovada pelo Congresso Nacional."

Consultora - Depois de 20 anos, Zélia, sócia de uma consultoria nos Estados Unidos em que faz prospecção de empresas que procuram recursos para investimento, diz que virou a página, mas que pensa sempre sobre o assunto. "De alguma forma, todo mundo vira. Mas é inevitável sempre pensar nessas coisas. Eu queria que o plano que fizemos tivesse sido bem-sucedido em tudo."

A ex-ministra disse que a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva surpreendeu e, do ponto de vista econômico, deu certo. "Lula é extremamente perspicaz e percebeu que as mudanças que vinham sendo feitas desde os planos Cruzado, Collor e Real foram boas e que ele deveria manter o curso e aprofundar o que estava sendo feito de bom, em vez de pegar as ideias do PT."

As medidas tomadas durante a crise, como a diminuição de impostos e do depósito compulsório dos bancos para injetar liquidez no mercado, foram certas, afirmou a ex-ministra. "O Brasil saiu mais rápido da crise que outros países e de maneira positiva." (Da AE) Pacote prejudicou milhares de projetos de vida.

O Plano Collor angustia até hoje aqueles poupadores que foram afetados pela mais radical das medidas na época: o confisco dos depósitos bancários com valor acima de 50 mil cruzados novos. Jair Rodovalho, 76 anos, morador de Santo André, é um desses poupadores. Ele ainda sonha poder colocar a mão em parte do dinheiro que perdeu, já que tem direito a cerca de R$ 350 mil. O ex-ferramenteiro estava prestes a se aposentar quando o governo lançou o devastador pacote.

"Eu tinha acabado de vender minha casa e apliquei na poupança. A nova dona me deu o prazo de três meses para deixar o imóvel e, quando houve o confisco, só faltava um (mês). Em questão de dias, eu ia sacar o valor para dar no novo apartamento. Além de perder naquela ocasião o dinheiro da casa, perdi também as economias que tinha feito para complementar o valor para o novo imóvel, que era mais caro", relembra. Rodovalho conta que chorou uma semana sem parar. "Ficava só pensando naquela imagem da Zélia na TV. Não sabia o que fazer porque já tinha vendido minha casa e precisava sair. O jeito foi morar de aluguel por quase dois anos e perdi a outra casa. Como me aposentei um mês depois do confisco, meu salário era insuficiente para pagar aluguel", diz. Depois da liberação do dinheiro (sem a devida correção), o aposentado comprou uma casa menor em Santo André, onde vive até hoje. A situação do vendedor Luiz Lima Silva Pedrozo, de 60 anos, não foi menos massacrante. Ele ganhou, quando criança, uma poupança do pai, que passou a vida economizando. "Naquela época, ia pedir demissão no emprego para montar minha própria loja de utilidades domésticas. O governo levou meu dinheiro e meu sonho. Quando parte do dinheiro voltou, a situação do País era outra e o valor não dava nem para começar." Hoje, ele trabalha com vendas de embalagens e entrou na Justiça para reaver R$ 550 mil.
Prazo para reivindicar perdas gera polêmica O prazo para entrar com ação na Justiça para tentar recuperar as perdas da caderneta de poupança ocorridas em decorrência do Plano Collor gera polêmica no meio jurídico. Uma corrente defende a tese que encerrou na última segunda-feira. Outra, afirma que até o fim do mês ainda dá tempo para entrar com processo.

Para o advogado especializado em Direito bancário Samuel Schwartz, o prazo incontestável para entrar com ação acabou em 15 de março. "A partir do dia 16, quem entrar com ação pode perdê-la e ainda ser obrigado a pagar honorários advocatícios para o banco em que tinha a conta-poupança na época."

O Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), por meio de sua página na internet, considera que a ação pode ser proposta até dia 31. Para Schwartz, o problema é que o até o dia 15 ninguém contesta o direito, pois este foi o dia em que, há 20 anos, entrou em vigor o Plano Collor. "Mas, há algumas teses jurídicas que defendem que a ação poderá ser proposta até o dia 30, data final da lesão ao poupador. Ainda não sabemos se essas ações serão aceitas", diz. Para quem perdeu o prazo, o conselho do Idec é guardar os extratos de março, abril e maio de 1990 e esperar. Quem não tem esses extratos poderá solicitar aos bancos. O motivo é que há várias ações civis públicas pleiteando a indenização para todos os poupadores. Se a Justiça der ganho de causa a uma delas, todos os que possuíam cadernetas naquele ano receberão as perdas.

Apesar de incentivar o recurso à Justiça, o próprio Idec admite que o caminho é árduo. O desfecho das decisões judiciais não tem favorecido os poupadores. Das 154,4 mil ações contra o Banco Central, relativas a vários planos, inclusive Collor, 144,5 mil foram julgadas a favor do BC. No caso das ações contra os bancos do Plano Collor, de 98 decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), só 16 foram favoráveis aos poupadores, segundo o Idec